Jargões empresariais contemporâneos

Caderno de Anotações
3 min readAug 20, 2019

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Ultimamente, tenho procurado saber mais sobre o mercado de trabalho na prática. Estou particularmente interessada nas empresas mais modernas, que lidam com marketing digital, pesquisas de mercado, consultorias, análises em geral.

Me deparo, constantemente, com jargões muito específicos de cada área e, muitas vezes, é difícil saber com clareza o que a empresa faz e o que espera de seus colaboradores.

Este texto foi concebido como um pequeno guia para quem quer entender o mínimo do labiríntico mundo dos jargões empresariais usados pelas empresas e startups. As definições a seguir não cobrem todos os aspectos e usos dos termos, nem tem essa intenção. A ideia aqui é não ficar tão perdido em meio a tantas siglas e estrangeirismos! Vamos lá?

  • B2B e B2C: siglas tradicionais da área de Administração de Empresas, muito utilizadas no contexto digital também. B2B significa “Business to Business” — uma empresa que fornece serviços ou produtos para outra empresa. Já “Business to Commerce” (B2C) trata da relação entre a empresa e seu consumidor final.
  • KPIs: do inglês “Key Performance Indicator”, ou seja, indicadores-chave de performance. São também chamadas de métricas de desempenho e têm por objetivo avaliar processos, em geral de gestão, mas também podem ser indicadores financeiros, de qualidade de produtos ou serviços, etc. Uma métrica, por si só, não é um KPI — ela pode se tornar um, desde que seja relevante para avaliar uma estratégia ou processo e esteja relacionada a um objetivo.
  • SaaS: “Software as a Service” — são programas de computador que não precisam ser instalados (são fornecidos em nuvem), mas que exigem um pagamento regular da assinatura. B2B SaaS, por exemplo, é a situação em que uma empresa fornece um software de uso profissional (incluindo hospedagem, manutenção e atualização do programa) para outras empresas, em troca, ela cobra pela assinatura e suporte.
  • CRM: Conselho Regional de Medicina? Não! É uma sigla em inglês para Gestão de Relacionamento com o Cliente (“Customer Relationship Management”).
  • Soft Skills: são competências ligadas à compreensão, diálogo, resiliência, criatividade, curiosidade, e muitas outras. Basicamente, soft skills são habilidades necessárias a um bom profissional, elas podem ser aprendidas, mas dificilmente são ensinadas em um curso específico (quer dizer, não duvido que alguém resolva vender algo do tipo por aí ;-). Também incluem habilidade de comunicação, em geral, e de influenciar pessoas, em particular; autoridade em uma área; liderança; ética (e etiqueta também!). A inteligência emocional, em contraste com outros tipos de inteligência (como o QI), também figura entre as soft skills.
  • UX Research: “user experience research” — pesquisa sobre a experiência do usuário. É um termo comum da área de Design e pode se referir à experiência do usuário de um aplicativo, por exemplo. O foco é na pessoa (o usuário) e no contexto em que ocorre sua experiência (o aplicativo). Vale ressaltar que o designer não é, necessariamente, o pesquisador. Um cientista social pode muito bem ser um UX Researcher, já que possui conhecimentos úteis em métodos de pesquisa qualitativa (entrevista, observação, grupo focal, etc.) e quantitativa (análise estatística de dados).
  • UI e UX: UI significa “User Interface”, e lida com aspectos práticos, como a interação e a usabilidade de um produto ou, melhor dizendo, plataforma; já UX se refere à experiência, é mais global e emocional.

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Aprendendo sempre uma coisa nova e esquecendo duas antigas

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